Luis Camacho

Luis Camacho
Luis Camacho
Luis Camacho
Governador do Departamento de Santa Cruz
No cargo
Período 3 de maio de 2021
até a atualidade
Vice-governador Mario Aguilera Cirbian
Antecessor(a) Rubén Costas
Presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz
Período 24 de fevereiro de 2019
a 29 de novembro de 2019
Antecessor(a) Cuéllar Núñez
Sucessor(a) Dr. Rómulo Calvo
Dados pessoais
Nome completo Luis Fernando Camacho Vaca
Nascimento 15 de fevereiro de 1979 (45 anos)
Santa Cruz de la Sierra, Bolivia
Nacionalidade boliviano
Progenitores Pai: Jose Luis Camacho Parada
Alma mater Universidade de Barcelona
Cônjuge Gabriela Antelo Miranda
Partido MNR (2002-2020)[1]
UCS (2020-presente)
Religião Católico
Profissão advogado, professor universitário e empresário

Luis Fernando Camacho Vaca (Santa Cruz da Serra, Bolívia; 15 de fevereiro de 1979) é um advogado, professor universitário,empresário, dirigente cívico e político boliviano. Presidiu o Comitê Cívico de Santa Cruz de fevereiro a novembro 2019.[2][3] É a principal liderança dos protestos que levaram o então presidente da Bolívia Evo Morales a convocar novas eleições presidenciais e, no mesmo dia, 10 de novembro de 2019, deram apoio ao golpe militar que derrubaria Evo, ganhando grande destaque entre outubro e novembro sob a liderança radical de Camacho.[4] No dia 10 de novembro de 2019, ainda quando Evo Morales era presidente, Camacho invadia o Palácio Quemado e colocou, de joelhos, uma biblia sobre a bandeira do país; Luis Camacho cumpria uma promessa que fez em um comicio no dia 4 do mesmo mês quando disse: "Não estou indo com as armas, vou com a minha fé e minha esperança. Com uma Bíblia na mão direita e sua carta de renúncia na minha mão esquerda".[5]

No dia 29 de novembro de 2019, Luis Camacho, anunciou a candidatura a presidência da Bolívia nas eleições de 2020, entregando ao Comitê Cívico de Santa Cruz sua carta de renúncia como presidente do comitê.[6][7][8] Alguns dias depois, Camacho formalizou um acordo com o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) para que o partido pudesse apoiar a sua candidatura a sua candidatura.[9] Ele também firmou um acordo para que o líder cívico Marco Pumari concorresse como seu vice-presidente.[10][11][11][12][13][14] Em 21 de janeiro de 2020, o MNR rompeu o acordo com Camacho alegando dificuldades na comunicação com o empresário.[15][16][17] Após a desistência do MNR, Camacho escolheu à Unidade Cívica Solidária (UCS) como partido para lançar-se na corrida presidencial de 2020. Além da UCS, o Partido Democrata Cristão (PDC) e a Ação Democrática Nacionalista (ADN) também apoiaram a candidatura de Camacho por meio da coligação Acreditamos.[18][19][20]

Em dezembro de 2022, foi detido acusado de “terrorismo”. É também acusado de envolvimento no processo que levou à destituição do ex-Presidente Evo Morales e à autoproclamação da então senadora Jeanine Áñez como chefe de Estado, em 2019.[21]

  1. «Camacho, el cívico que une al país e incomoda al Gobierno». www.opinion.com.bo. Consultado em 1 de dezembro de 2019 
  2. «Líder da direita radical na Bolívia anuncia candidatura à Presidência». O Globo. 30 de novembro de 2019. Consultado em 1 de dezembro de 2019 
  3. «Luis Camacho, líder de direita, anuncia candidatura à presidência da Bolívia». Poder360. 30 de novembro de 2019. Consultado em 1 de dezembro de 2019 
  4. «Quem é Luis Fernando Camacho, o 'Bolsonaro boliviano' que despontou em meio à renúncia de Evo». BBC News Brasil. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  5. «A Bíblia entra no Palácio: poder político cristão ganha força na Bolívia». UOL. Consultado em 18 de novembro de 2019 
  6. «Luis Camacho anuncia que será candidato a presidência da Bolívia». Gazeta do Povo. Consultado em 30 de novembro de 2019 
  7. «Líder da direita radical da Bolívia diz que quer ser candidato de frente única contra esquerda». O Globo. Consultado em 30 de novembro de 2019 
  8. «Comitê Cívico pró Santa Cruz». comitecivicoprosc. Consultado em 30 de novembro de 2019 
  9. «El MNR y Camacho firman un acuerdo y aguardan la aprobación de un Comité Político | EL DEBER». www.eldeber.com.bo (em espanhol). Consultado em 2 de dezembro de 2019 
  10. «Líderes cívicos de direita, Camacho e Pumari anunciam chapa para eleições na Bolívia». O Globo. 31 de dezembro de 2019. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  11. a b «Camacho y Pumari consolidan acuerdo en busca de la presidencia de Bolivia». CNN (em espanhol). 31 de dezembro de 2019. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  12. «Bolivian civic leaders Camacho and Pumari to be running mates in 2020 presidential elections - Xinhua | English.news.cn». www.xinhuanet.com. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  13. «Camacho y Pumari conforman binomio para las elecciones 2020 - La Razón». www.la-razon.com. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  14. Molina, Fernando (1 de janeiro de 2020). «Direita apartidária boliviana forma aliança eleitoral sob o lema "Deus, pátria, povo"». EL PAÍS. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  15. «El MNR rompe alianza con Camacho y decide apoyar candidatura de Jorge Quiroga - La Razón». www.la-razon.com. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  16. Erbol (22 de janeiro de 2020). «MNR se aleja de Camacho y decide apoyar a Tuto » El País Tarija». El País Tarija (em espanhol). Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  17. Press, Europa (22 de janeiro de 2020). «Bolivia.- El expresidente Quiroga será el candidato presidencial del partido MNR en las elecciones del 3 de mayo». www.notimerica.com. Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  18. «Tres partidos se unen para postular al binomio Camacho-Pumari | EL DEBER». eldeber.com.bo (em espanhol). Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  19. «Camacho y Pumari van a las elecciones con la sigla UCS». eju.tv (em espanhol). Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  20. «A horas del cierre de alianzas, el Comité Cívico pide unidad para las elecciones del 3 de mayo | EL DEBER». eldeber.com.bo (em espanhol). Consultado em 24 de janeiro de 2020 
  21. https://www.publico.pt/2022/12/29/mundo/noticia/lider-oposicao-bolivia-detido-acusado-terrorismo-2033094. Líder da oposição da Bolívia detido e acusado de “terrorismo”. [S.l.: s.n.] 

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